30 outubro 2006

Que cheiro...

Por brincadeira, ou nem por isso, dizia eu outro dia,
Que nos cabe a nós escrever o teu primeiro diário.
Tarefa que, para não variar, cabe à tia,
Para evitar que nos vamos esquecendo,
De tudo o que vai acontecendo,
Do mais banal ao mais extraordinário.

Pois bem,
Apesar de aos "maus cheiros" já estarmos habituados
(Entre "" porque, como diz a avó, os teus são sempre sagrados)
Este não foi de todo dos nossos agrados!

Oh tia, a culpa não é minha!
A mamã ontem deu-me o meu primeiro peixe!
E apesar de deliciosa a minha papinha,
Não tem cheiro que se deseje!

Pois é Martuxa,
Mas há hábitos que a menina tem de perder!
A boca é para pôr a chucha,
E não para os dedos andar sempre a comer!

Porque depois vem o resto...
Aquelas coisas que todos achamos deliciosas
Muitos beijos, muitas festas... muito afecto
Que só tu nos sabes dar... minha linda preciosa!

Mas vem também o sono, e com ele segundo banho...
Não aquele que te deixa cheirosa...
Aquele que nos faz dizer: Que cheiro! Que estranho!

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