25 dezembro 2004

Nem sempre se veste de vermelho


Era uma vez um lingrinhas,
Rapaz de jovem aparência,
Que um dia descobriu umas belas ruguinhas...
Que, dizia ele, não tinham que ver com a sua essência!

Tentando encontrar uma solução,
Para ter uma aparência fantástica,
Começou ele a fazer muita ginástica,
Não se fosse transformar num bicho papão!

Mas nem assim as suas amiguinhas
Deixaram de dar um ar da sua graça.
E mesmo com muito esforço e muitas corridinhas,
Persistiam em agravar a sua desgraça!

Como o autobronzeador,
Para que se sentisse mais sedutor,
Deixou de funcionar...
Para resolver o problema teve de muito pensar!

Como no Pai Natal já não tem idade para acreditar,
Houve então uma fada jeitosa, linda, fenomenal,
Que fazendo uso das suas artes mágicas,
Lhe veio dizer que ele existe afinal!

Esperando que não levasse a mal,
Até porque é Natal...
A fada a solução engendrou.
E não é que com muitos cremes, muitos cuidados, a sua aparência melhorou?!

Nem sempre se veste de vermelho,
Nem de trenó se faz transportar.
Pode ser qualquer um de nós:
Homem, mulher, novo ou velho.
Apenas interessa que traga na voz

Algo que um sorriso nos faça despertar!